sexta-feira, 6 de junho de 2008

A BICICLETA QUE VOAVA...

Nada comparada àquela sensação de liberdade e aventura. Eu subi no ponto supino daquela rua, eu pude visualizar as asas da felicidade de ser livre. Respirei fundo e deixei meu corpo leve, forcei o pedal em umas três pedaladas estratégicas para tomar velocidade. Eu consegui o impossível. Um minuto, dois minutos, “UMA HORA” ? Eu nunca vou saber, só sei que eu estava voando. Inesperadamente houve uma complicação no sistema, eu senti medo de frear subitamente e sofrer um terrível acidente. Preferi ir até o fim, suportar todas as conseqüências da minha tão incrível aventura. Conclusão: Fui parar dentro da casa de umas pessoas que eu nunca tinha visto antes. Fiquei três semanas com dores e hematomas pelo corpo inteiro, e depois que fui descoberta, fiquei sem poder usar a minha bicicleta que voava.

Um dia eu voei.

Nick.

2 comentários:

Canephora disse...

E quão bom é atngirmos esse plano... termos o nosso espaço e usufruir plenamente do nosso sonho... não importa que no final até fiquemos com alguma marca, é apenas sinal que esse sonho se concretizou. E mesmo que não voltemos a usar a bicicleta que voa... talvez possamos aprender a voar sem ela

Canephora disse...

Se em cada coisa que fazemos, pusermos tudo de nós, estaremos a voar.

Não importa que apenas nós notemos que os nossos pés não tocam nas pedras... nós sabemos que voámos.

Fico à espera demais... das tuas postagens.

Bjo